Retomando o blog depois de muito tempo com uma grande notícia: Minha gravidez!!
Estou grávida de 6 meses da minha filha Rafaela, e como toda pessoa diabética sabe, precisamos ter muito cuidado para evitar problemas na gestação do bebê.
Quem segue o blog ou me conhece sabe que nunca cuidei muito da minha saúde por mais que eu tentasse. Ter um filho é algo tão grande, maior, incentivador, que minha glicemia glicada está em uma faixa maravilhosa: 5,9! Minha filha me deu vida e vontade de viver, me deu responsabilidade, amor por mim mesma e principalmente a ela. Só por esse amor é que eu estou conseguindo me cuidar, é muito difícil mas vale muito a pena, pra vocês também mamães meu único conselho é sentir esse amor que tudo dará certo, sem sacrifícios!
Compartilho com muita alegria esse resultado!
Continuando o post, vou mostrar algumas informações que toda gestante diabética precisa saber sobre gravidez!
Achei muito legal o que o site da SBEM postou: "10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Gestantes com Diabetes".
"A gestação determina uma série de transformações na vida de uma mulher. Essas alterações, que são de natureza anatômica e fisiológica, geram ansiedade e também uma série de cuidados. Para a vida de uma futura mamãe com diabetes não é diferente, contudo, as precauções e as preocupações são maiores. Seguem abaixo 10 coisas que toda gestante com diabetes deve fazer e saber.
1- Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães com diabetes afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intrauterina. É importante programar a gravidez para que a futura mamãe esteja recebendo o devido tratamento.
2- Caso a mãe engravide sem uma programação, não há motivo para pânico. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca todo o tratamento.
3- Bebês nascidos de mães com diabetes podem apresentar um maior risco de desconforto respiratório, macrossomia, policitemia com hiperviscosidade, hipoglicemia, malformações congênitas, hipocalcemia e hipomagnesemia, mas o controle glicêmico adequado durante a gravidez evita estes tipos de complicação.
4- Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. É preciso ter pensamento positivo sempre. O apoio da família, e em determinados casos, de um psicólogo são importantíssimos nesta fase.
5- Até o presente momento, não há estudos que comprovem a segurança de antidiabéticos orais, por isso, não são recomendados para realizar o controle de glicemia das gestantes. Mesmo atravessando a barreira placentária, porém em pouca quantidade, a insulina é o método mais eficaz e indicado pelos médicos para manter a glicemia controlada. Mulheres diabéticas que usam medicação oral não devem interromper o seu uso até a consulta médica, que deve ser providenciada o mais breve possível.
6- Independente de o parto ser normal ou cesáreo, a mãe tem que ter uma assistência médica constante, pois a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.
7- A automonitorização glicêmica, que é a prática do paciente diabético de medir e regulamentar a sua própria glicemia através de fitas e/ou aparelhos de uso doméstico, é fundamental na época da gestação. Junto ao pré-natal, é importantíssimo que a futura mamãe o realize constantemente, com orientação médica.
8- A mulher deve ainda ser incentivada a realizar atividades físicas com exercícios próprios para gestantes, como hidroginástica, caminhadas e aulas de alongamento e relaxamento corporal, porém, sempre respeitando seus limites. Mulheres que não costumam fazer exercícios físicos, devem aguardar a orientação do médico sobre o que podem fazer.
9- É importantíssimo cuidar da alimentação, praticar exercícios e realizar os exames recomendados, como fundo de olho e microalbuminúria a cada trimestre da gestação, de acordo com a indicação médica.
10- Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a decisão é da paciente, que pode tirar dúvidas com o médico obstetra. A escolha do tipo de parto vai depender bastante do estado de saúde da mãe e do controle do diabetes. Por isso, há necessidade de uma assistência médica constante, de preferência com um obstetra especializado em gestações de alto risco. Cada vez aumenta o número de partos bem sucedidos de gestante com diabetes, com mãe e bebê perfeitamente saudáveis e sem complicações."
Informações muito úteis!!
A Rafaela é uma bebê saudável e possui os tamanhos normais e simétricos para um bebê da idade gestacional dela, e isso é muito bom! Significa que minha diabetes está controlada a ponto de ela não crescer mais do que deveria!
A Rafaela é uma bebê saudável e possui os tamanhos normais e simétricos para um bebê da idade gestacional dela, e isso é muito bom! Significa que minha diabetes está controlada a ponto de ela não crescer mais do que deveria!
Beijos e abraços!!
Parabéns por compartilhar sua experiência, muito legal seu exemplo, servirá de incentivo para outras pessoas....bjos.
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